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Dia da/o Assistente Social é marcado pela luta da categoria em defesa da vacina para toda a população

Celebrado no dia 15 de maio, a data reúne uma série de atividades em todo o país

14/05/2021 às 13h00

No próximo sábado, 15 de maio, é comemorado o Dia da/o Assistente Social que, por mais um ano, é passado em meio à Pandemia da Covid-19. As ações pela passagem do dia marcam a defesa da categoria pela vacinação para todos e todas.

De acordo com Marciângela Gonçalves, presidenta do Conselho Regional de Serviço Social 16ª Região (CRESS Alagoas), o dia 15 de maio é constituído pelas bandeiras históricas do Serviço Social Brasileiro e, na conjuntura pandêmica, soma às demandas em defesa da vida de toda a população.

“Na conjuntura que estamos vivendo, defender a vida está diretamente ligada à defesa da vacinação para todos e todas, e essa luta tem sido pautada pelos/as Assistentes Sociais em todo o país, enquanto categoria que está na linha de frente do enfrentamento ao vírus e assumindo historicamente um importante papel na defesa do acesso aos direitos sociais junto à população”.

A Assistente Social presidenta do Conselho destaca a atuação da categoria durante a Pandemia, ressaltando os diversos espaços de intervenção profissional que contribui diretamente no cotidiano da população.

“Ao longo desse ano de Pandemia, os/as Assistentes Sociais reafirmaram ética e tecnicamente, o papel do Serviço Social para o conjunto da população. Seja na área da saúde, na assistência social ou nos demais espaços de atuação, o trabalho do/a Assistente Social tem sido fundamental para o período que estamos vivendo, em especial para a população mais empobrecida do país”, explicou Marciângela.

Segundo Gonçalves, a atuação dos/as Assistentes Sociais no período da Pandemia reforça a necessidade da valorização profissional. “O Serviço Social é uma profissão regulamentada e em seu cotidiano de trabalho, assistentes sociais conhecem de perto as necessidades da população e o território em que as pessoas vivem. Por isso é fundamental conhecermos e valorizarmos o trabalho que a categoria desenvolve em seu cotidiano”.

Agenda de atividades

Ao longo do mês de maio uma série de atividades devem celebrar a data que, este ano tem como tema “Há mais de 500 anos, sempre na linha de frente”, pautando a defesa dos povos originários e tradicionais, reforçando a inserção da categoria na luta e resistência junto às comunidades indígenas, quilombolas, ciganas e muitos outros, que estão não só campo, mas também nas cidades.

As atividades que ocorrem de forma virtual, debatem a valorização profissional e a atuação dos/as assistentes sociais junto às comunidades tradicionais.

Confira os debates:

15 de maio às 16 horas | Mesa debate: Nosso trabalho em defesa da vida e das políticas públicas no campo e na cidade

Com: Valeria Correia, Assistente social, professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e integrante da Frente contra a Privatização da Saúde;  e Eliz Pankararu, Indígena, assistente social e mestre em Serviço Social Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

20 de maio às 18h30 | Mesa debate : Resistência e luta em defesa do direito à vida no campo e na cidade: pelos povos originários e comunidades tradicionais

Com Telma Pacheco Tremembé, indígena da etnia Tremembé do Ceará, escritora, artesã e contadora de histórias; Débora Nunes, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Marcilânia Gomes Alcântara Figueiredo , cigana de etnia Calon, pedagoga, membro do Coletivo Ciganagens; e Andreia Dias Macedo, remanescente da comunidade Quilombola e assistente social.

21 de maio às 18h30 | Mesa debate: Trabalho profissional da/o assistente social no campo e na cidade em tempos de pandemia

Com: Zelma Madeira, assistente social, professora da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Assessora Especial de Acolhimento aos Movimentos Sociais do Ceará; Eliz Pankararu, Indígena, assistente social e mestre em Serviço Social Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).; e Marcio Lima dos Santos, assistente social e presidente Central Única das Favelas (CUFA) na Bahia.

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